Às 9h55 +07 do dia 10 de maio de 2025, a revista TIME lançou uma bomba que incendiou a internet: Elon Musk, o bilionário polarizador por trás da Tesla, SpaceX e X, foi nomeado a “Personalidade do Ano” de 2025. O anúncio, que reconhece as “inovações pioneiras e a influência global” de Musk, marca sua segunda vez recebendo a homenagem, após sua vitória em 2021. Às 18h11 +07 do dia 11 de maio de 2025, a notícia desencadeou uma tempestade de reações, com fãs aclamando sua liderança visionária e críticos questionando a escolha em meio à sua polêmica pegada política e ambiental. A mais recente homenagem de Musk ressalta seu impacto inegável na tecnologia, exploração espacial e política global, mas também reacende debates sobre o papel dos bilionários na formação do nosso mundo.
A decisão da TIME ocorre em um momento em que Musk, agora com 53 anos, continua a dominar as manchetes com seus empreendimentos ambiciosos. A revista elogiou sua incansável iniciativa, citando o papel da Tesla na popularização dos veículos elétricos, os foguetes reutilizáveis da SpaceX na redução dos custos das viagens espaciais e a expansão do acesso à internet pela Starlink para cantos remotos do globo. “A Personalidade do Ano é um indicador de influência, e poucos indivíduos tiveram mais influência do que Musk na vida na Terra, e potencialmente na vida fora da Terra também”, escreveu o editor-chefe da TIME, Edward Felsenthal, ecoando sua declaração de 2021. Desde então, a influência de Musk só cresceu. Em março de 2025, a Forbes estimou seu patrimônio líquido em US$ 345 bilhões, tornando-o a pessoa mais rica do mundo, título que ele detém desde 2021. Sua recente influência política, incluindo uma passagem como conselheiro sênior do presidente dos EUA, Donald Trump, e chefe de fato do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) até 30 de abril de 2025, consolidou ainda mais seu alcance global.
O reconhecimento de Musk em 2025 destaca seus triunfos tecnológicos. O programa Starship da SpaceX, que visa colonizar Marte, fez avanços significativos, com a NASA contratando a empresa para levar astronautas à superfície lunar já neste ano. A Tesla, agora avaliada em mais de US$ 1 trilhão, impulsionou as montadoras tradicionais a migrar para veículos elétricos, uma mudança pioneira de Musk. A Starlink, com milhares de satélites em órbita, conectou comunidades rurais, mas também atraiu ira por interferir nas observações astronômicas. Enquanto isso, empreendimentos de Musk como o Neuralink, explorando interfaces cérebro-computador, e o xAI, avançando a inteligência artificial, sinalizam sua busca incansável para redefinir o futuro da humanidade. No X, os fãs comemoraram com hashtags como #MuskPOY2025, com um usuário postando: “Elon é um gênio que está salvando o planeta e nos levando a Marte — merecido!”
No entanto, o anúncio não foi isento de controvérsia. Críticos de X e outros argumentam que a influência de Musk não é totalmente positiva. Sua gestão no DOGE, onde supervisionou demissões em massa de funcionários federais, recebeu duras críticas por desestabilizar as operações do governo. Ambientalistas apontam a ironia de homenagear Musk enquanto a Tesla e a SpaceX contribuem para emissões significativas de carbono — voos de jatos particulares, como os de seu Gulfstream G650ER, emitem milhares de quilos de CO2 por viagem. Outros destacam suas ações políticas, incluindo sua contribuição de US$ 290 milhões para a campanha de Trump em 2024 e o apoio a líderes europeus de extrema direita como a italiana Giorgia Meloni, que alguns dizem amplificar narrativas divisivas. “As inovações de Musk têm um custo — danos ambientais e interferência política não devem ser ignorados”, tuitou um crítico.
A personalidade polarizadora de Musk alimenta o debate. Descrito pela TIME em 2021 como um “palhaço, gênio, visionário, industrialista, showman”, ele continua sendo um para-raios. Suas postagens sobre o X, muitas vezes feitas “em um trono de porcelana”, como ele mesmo admitiu, agitaram os mercados e geraram ações judiciais da SEC, incluindo um caso em janeiro de 2025 sobre violações de valores mobiliários relacionadas à sua compra do Twitter em 2022. Suas posições políticas de extrema direita, criticadas por líderes como o francês Emmanuel Macron, contrastam com seu apoio anterior a ideias progressistas como a renda básica universal. Essa dualidade — inovador versus disruptor — torna Musk uma escolha adequada, embora controversa, para o prêmio da TIME, que reconhece influência “para o bem ou para o mal”.
Enquanto o mundo digere esta notícia, a trajetória de Musk permanece um paradoxo. Suas inovações inegavelmente remodelaram indústrias e inspiraram milhões, mas seus métodos e motivações levantam questões sobre o poder desenfreado. Será que sua visão de um futuro multiplanetário e de uma Terra sustentável se concretizará ou suas controvérsias ofuscarão suas conquistas? Por enquanto, Musk está no centro do cenário global, um homem cuja influência — seja celebrada ou contestada — não pode ser ignorada. A escolha da “Personalidade do Ano” de 2025 pela TIME garante que a conversa em torno de Elon Musk só aumentará.