A Fórmula 1 está prestes a testemunhar o renascimento de uma das parcerias mais icônicas e bem-sucedidas de sua história recente. Lewis Hamilton, o heptacampeão mundial que trocou a Mercedes pela Ferrari em 2025, trouxe de volta uma figura essencial de seus anos dourados: Angela Cullen. A fisioterapeuta e coach de performance neozelandesa, que esteve ao seu lado durante boa parte de sua trajetória vitoriosa, retorna agora para fazer parte da nova aventura do britânico na escuderia italiana. A notícia, confirmada por fontes como Autosport e Motorsport, já está agitando os fãs e reacendendo expectativas sobre o que Hamilton pode alcançar com a Ferrari.

Angela Cullen não é apenas uma profissional competente; ela é um símbolo de confiança e estabilidade na carreira de Hamilton. Entre 2016 e 2023, a dupla trabalhou junta na Mercedes, período em que o piloto conquistou quatro de seus sete títulos mundiais. Cullen, com sua energia positiva e dedicação incansável, foi muito mais do que uma fisioterapeuta. Ela era uma presença constante no paddock, uma confidente e, nas palavras do próprio Hamilton, “uma das melhores coisas que já aconteceram” em sua vida. A separação no início de 2023 pegou muitos de surpresa, mas agora, com o retorno oficial, parece que o destino os reuniu novamente para um capítulo que promete ser emocionante.

A volta de Cullen acontece em um momento crucial. Hamilton, aos 40 anos, está diante de um dos maiores desafios de sua carreira: adaptar-se a uma nova equipe, uma nova cultura e um carro que ele espera levar ao topo do pódio. Após dois anos frustrantes na Mercedes, onde o domínio de outrora deu lugar a resultados inconsistentes, o britânico decidiu buscar novos ares em Maranello. E trazer Angela Cullen de volta não é apenas uma escolha nostálgica — é uma estratégia. Ela se junta ao Project 44, empresa criada por Hamilton para gerenciar sua carreira, e fará parte da equipe de performance supervisionada por Marc Hynes, outro nome familiar que retorna ao círculo do piloto.
Mas o que torna essa reunião tão especial? Para entender, é preciso voltar aos tempos em que Hamilton e Cullen eram praticamente inseparáveis. Durante os anos de glória na Mercedes, ela esteve ao seu lado em treinos, corridas e até em momentos de lazer, como saltos de paraquedas. Hamilton sempre destacou o impacto de Cullen em sua preparação física e mental. “Ela nunca teve um dia negativo”, disse ele certa vez, elogiando sua capacidade de motivá-lo mesmo nas situações mais difíceis. Agora, na Ferrari, onde a pressão dos tifosi e a expectativa por títulos são enormes, essa energia positiva pode ser o diferencial que Hamilton precisa para se adaptar rapidamente e competir com Charles Leclerc, seu novo companheiro de equipe.
Os primeiros sinais dessa parceria renovada já foram vistos. Em janeiro de 2025, Cullen esteve presente em Fiorano, onde Hamilton realizou seu primeiro teste com um carro da Ferrari. Vestindo vermelho — a cor da paixão ferrarista —, ela marcou sua volta ao paddock com estilo. Dias depois, durante os testes de pré-temporada no Bahrein, foi flagrada ajudando Hamilton com detalhes do dia a dia, como preparar seu café da manhã antes das sessões. Esses pequenos gestos mostram que a conexão entre eles vai além do profissional; é uma amizade genuína que resistiu ao tempo e às mudanças.
Para a Ferrari, a chegada de Hamilton já é um evento histórico, mas a presença de Cullen adiciona um toque pessoal ao projeto. A equipe italiana, que não conquista um título de pilotos desde 2007, vê no britânico uma chance de quebrar esse jejum. E com Cullen ao seu lado, Hamilton parece estar reconstruindo o ambiente de sucesso que o levou ao auge. “É emocionante tê-la de volta para este novo capítulo”, declarou o piloto durante os testes no Bahrein. “Passamos por muita coisa juntos, e esse último mês tem sido incrível.”
A temporada 2025 da Fórmula 1 começa oficialmente em 14 de março, com o GP da Austrália, e os olhos do mundo estarão voltados para Hamilton e sua Ferrari vermelha. Com Angela Cullen ao seu lado, o heptacampeão parece pronto para provar que ainda tem muito a oferecer. Será que essa dupla lendária conseguirá repetir o sucesso do passado e levar a Ferrari de volta ao topo? Os tifosi, ansiosos, já estão contando os dias. Que venha a largada!