O mundo da Fórmula 1 foi sacudido por uma notícia explosiva nos bastidores do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, realizado entre 4 e 6 de julho de 2025, em Silverstone. Lewis Hamilton, agora piloto da Ferrari, deu uma declaração bombástica ao apoiar publicamente a possibilidade de Max Verstappen, tetracampeão mundial, se juntar à Mercedes a partir de 2026. A fala do heptacampeão, somada à crise interna da Red Bull, colocou a equipe austríaca em estado de alerta, reacendendo especulações sobre o futuro do piloto holandês. A temporada de 2025, que já prometia ser eletrizante com a chegada de Hamilton à Ferrari e a ascensão de equipes como McLaren e Mercedes, ganhou um novo capítulo de intrigas e expectativas.

Hamilton, que deixou a Mercedes após 11 temporadas e seis títulos mundiais, não poupou elogios à sua antiga equipe e ao rival Verstappen. Durante uma coletiva de imprensa em Silverstone, o britânico foi questionado sobre os rumores de que Verstappen poderia ocupar a vaga deixada por ele na Mercedes. “Estou interessado em ver o que acontece. A Mercedes é uma equipe incrível, com uma paixão enorme, ótimas pessoas e um ambiente de trabalho excepcional. Se me perguntarem, eu diria que é um lugar perfeito para um piloto como Max”, afirmou Hamilton. Ele também surpreendeu ao se retratar de uma declaração antiga, quando subestimou a Red Bull, chamando-a de “apenas uma fabricante de bebidas energéticas” em 2011, quando ainda corria pela McLaren. “Sempre me arrependi disso. A Red Bull é uma equipe fenomenal, com pessoas talentosas, que dominou a Fórmula 1 por anos”, completou.
A declaração de Hamilton ocorre em um momento delicado para a Red Bull. A equipe, que conquistou os títulos de construtores em 2022 e 2023, enfrenta uma temporada desafiadora em 2025, ocupando apenas a quarta posição no campeonato de construtores. Verstappen, apesar de sua genialidade nas pistas, expressou frustração com o desempenho do carro, especialmente após um acidente na primeira volta do Grande Prêmio da Áustria, que o tirou da corrida. A crise foi agravada por tensões internas, com rumores de desentendimentos entre Verstappen e o chefe da equipe, Christian Horner. Fontes apontam que o holandês condicionou sua permanência na Red Bull a uma reestruturação profunda, incluindo a possível saída de Horner, que enfrenta críticas desde acusações de comportamento inadequado em 2024, embora tenha sido absolvido.

Enquanto isso, a Mercedes, liderada por Toto Wolff, não esconde o interesse em Verstappen. Wolff já admitiu publicamente que considera o holandês o “plano A” para substituir Hamilton, especialmente com as mudanças de regulamento previstas para 2026, que podem redefinir a hierarquia da Fórmula 1. A equipe alemã, que voltou a vencer corridas em 2025, vê no tetracampeão a peça ideal para liderar o projeto em uma nova era técnica. Rumores apontam que conversas entre Wolff e o estafe de Verstappen já estão em andamento, com o piloto supostamente dando aval para negociações. Uma cláusula de saída no contrato de Verstappen, que vai até 2028, pode ter sido ativada, facilitando uma possível transferência.
A Red Bull, por sua vez, tenta conter o pânico. Helmut Marko, consultor da equipe, comparou Verstappen a Sebastian Vettel, que conquistou quatro títulos consecutivos entre 2010 e 2013, e afirmou que o holandês tem tudo para buscar o pentacampeonato em 2025, desde que a equipe entregue um carro competitivo. No entanto, a saída de Adrian Newey, lendário projetista, para a Aston Martin, e a concorrência acirrada de Ferrari, McLaren e Mercedes tornam o desafio ainda maior. Marko reconhece que McLaren, com Lando Norris e Oscar Piastri, e Ferrari, com Hamilton e Charles Leclerc, serão ameaças significativas.
A possibilidade de Verstappen deixar a Red Bull também agita o mercado de pilotos. A Aston Martin, com Newey e uma parceria com a Honda, surge como outra candidata ao holandês, oferecendo um projeto ambicioso para 2026. Enquanto isso, George Russell, cujo contrato com a Mercedes termina em 2025, é cotado como “plano B” por outras equipes, como a própria Aston Martin. A dança das cadeiras promete ser intensa, com Verstappen no centro das atenções.
A temporada de 2025, que começou com a estreia do brasileiro Gabriel Bortoleto na Sauber e a chegada de Hamilton à Ferrari, já se mostra repleta de reviravoltas. A rivalidade entre Verstappen e Hamilton, que marcou 2021, pode ganhar um novo capítulo, mas agora com o holandês potencialmente vestindo as cores da Mercedes. Para os fãs, a incerteza sobre o futuro de Verstappen e a confiança de Hamilton na capacidade da Mercedes de atrair o rival mantêm a Fórmula 1 em ebulição. Enquanto a Red Bull luta para manter sua estrela, o mundo do automobilismo aguarda ansiosamente os próximos movimentos.