O chefe da FIA diz que quer se “vingar deliberadamente” de Max Verstappen, à medida que se aproxima do fim de seu mandato como presidente, mas introduziu inúmeras regras que prejudicam o tetracampeão.

O mundo da Fórmula 1 está em crise devido às tensões constantes entre o tetracampeão mundial Max Verstappen e a FIA, liderada por seu presidente, Mohammed Ben Sulayem. Com o mandato de Ben Sulayem como presidente da FIA prestes a expirar em 2025, circulam rumores de que ele está deliberadamente tomando medidas para frustrar Verstappen e sua equipe, a Red Bull Racing. Essa especulação foi alimentada por uma série de decisões controversas e novas regras que, segundo os críticos, parecem ter como objetivo limitar o domínio de Verstappen. Enquanto a Fórmula 1 se prepara para o Grande Prêmio da Áustria, essa situação lança uma sombra sobre o esporte e levanta questões sobre a integridade da gestão das corridas.

Max Verstappen, que conquistou seu quarto título mundial consecutivo em 2024, tem desfrutado de um sucesso sem precedentes desde seu primeiro título em 2021. Suas performances, incluindo uma vitória impressionante largando em 17º lugar no Grande Prêmio do Brasil afetado pela chuva, o consolidaram como um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1. Com 65 vitórias em Grandes Prêmios e quatro títulos mundiais, ele se junta a lendas como Alain Prost e Sebastian Vettel. No entanto, seu sucesso parece ter sido consequência de tensões crescentes com a FIA. Nos últimos anos, Verstappen teve vários conflitos com a direção da competição, que vão desde penalidades por seu estilo de pilotagem até controvérsias sobre sua linguagem. Esses incidentes sugeriram que Ben Sulayem, cuja liderança é frequentemente criticada, nutre uma vingança pessoal contra o holandês.

Um dos momentos mais controversos foi a punição de Verstappen em Singapura em 2024, quando foi condenado a serviços comunitários por xingar durante uma coletiva de imprensa. A FIA, sob o comando de Ben Sulayem, introduziu regras mais rígidas sobre o uso da linguagem, algo que Verstappen criticou abertamente. Na coletiva de imprensa subsequente em Singapura, ele respondeu voluntariamente a perguntas brevemente, apoiado por outros pilotos como Lewis Hamilton e Lando Norris, que consideraram a punição excessiva. Em Ruanda, durante a cerimônia de premiação da FIA, Verstappen foi obrigado a realizar uma atividade com pilotos juniores como parte de seu serviço comunitário. Este incidente foi visto por muitos como um exemplo do desejo da FIA de punir Verstappen, talvez como retaliação por seu comportamento ousado.

Outro momento controverso ocorreu no Grande Prêmio da Espanha de 2025, onde Verstappen recebeu uma punição de dez segundos e três pontos de penalidade em sua superlicença após uma colisão com George Russell. A FIA decidiu que Verstappen cometeu contato intencional, uma decisão que tanto a Red Bull quanto o próprio Verstappen contestaram veementemente. De acordo com os comissários, Russell havia empurrado o holandês para fora da pista, mas a punição de Verstappen permaneceu em vigor. Com onze pontos de penalidade em sua licença, a apenas um ponto da suspensão, Verstappen está no fio da navalha. O analista de Fórmula 1 Jeroen Bleekemolen observou que Verstappen não estava preocupado: “Ele está pensando: ‘Descubra, eu dirijo como sempre dirijo.’” No entanto, a situação alimentou especulações sobre uma campanha direcionada contra Verstappen.

Críticos apontam que Ben Sulayem, cujo mandato como presidente da FIA termina em 2025, poderia usar seu poder para deixar uma marca duradoura no esporte. A introdução de regras mais rígidas em relação ao combate roda a roda e especificações técnicas, como o teste da asa dianteira em 2025, parece mais importante do que outras. A Red Bull, que lutou em 2024 para igualar a velocidade da McLaren e da Ferrari, enfrentou desafios com essas mudanças de regras. Embora a McLaren tenha vencido o campeonato de construtores, Verstappen conseguiu conquistar seu quarto título, apesar de não ter o carro mais rápido, segundo muitos. Esse sucesso ressalta seu talento excepcional, mas também alimenta rumores de que a FIA deliberadamente ergueu obstáculos para quebrar seu domínio.

As tensões entre Verstappen e a FIA não são novidade. Em 2016, enquanto pilotava à frente da Toro Rosso, Verstappen recebeu uma “leve advertência” do diretor de corrida Charlie Whiting por seu estilo de pilotagem agressivo no Grande Prêmio da Bélgica. Suas manobras defensivas, como o bloqueio de Kimi Räikkönen, resultaram em uma mudança de traçado que proibia qualquer movimento durante a frenagem. Esses confrontos iniciais parecem ter estabelecido um padrão, com Verstappen frequentemente na mira da direção da corrida. Em 2024, a situação continuou com o caso Horner, no qual o chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, foi acusado de conduta transfronteiriça. Embora Horner tenha sido absolvido, o caso causou turbulência interna na Red Bull, e rumores sobre a saída de Verstappen e de seu assessor Helmut Marko reforçaram as especulações sobre pressão externa.

A ideia de que Ben Sulayem esteja buscando vingança advém da percepção de que ele está usando sua posição para acertar contas pessoais. Sua liderança é frequentemente criticada por decisões inconsistentes e falta de transparência. A punição aplicada a Verstappen na Espanha, onde a Red Bull foi injustamente condenada a reembolsar Russell, segundo os comissários, foi vista por muitos como um exemplo de arbitrariedade. O próprio Verstappen expressou sua frustração com Russell, dizendo à imprensa: “Nunca vi um piloto tentar machucar outra pessoa com tanta violência.” Essa explosão, embora emotiva, reflete a crescente frustração dentro da equipe da Red Bull com o tratamento dado pela FIA.

Apesar dessas controvérsias, Verstappen continua focado em seu desempenho. Seu quarto título em 2024, conquistado em Las Vegas, é um triunfo de consistência e trabalho em equipe. O chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, elogiou a atuação de Verstappen: “Ele foi excelente este ano, não apenas no cockpit, mas também fora dele. Sua colaboração com os engenheiros e técnicos foi fenomenal.” O próprio Verstappen destacou os desafios da temporada: “Foi muito difícil para mim como pessoa, e eu tive que manter a calma. Em um momento, o carro ficou muito difícil de pilotar, mas continuamos trabalhando juntos.” Sua capacidade de conquistar o título em um RB20 menos competitivo mostra por que ele é considerado um dos maiores, ao lado de Michael Schumacher e Lewis Hamilton.

Para 2025, Verstappen e a Red Bull enfrentam novos desafios. Com a introdução de novas regras em 2026, que o próprio Verstappen descreve como “imprevisíveis”, e a concorrência da McLaren, Ferrari e Mercedes, a luta pelo quinto título promete ser difícil. Além disso, a FIA anunciou uma nova revisão das regras para duelos roda a roda, o que pode afetar o estilo de pilotagem intransigente de Verstappen. O analista Alex Jacques observou: “Será interessante ver se sua abordagem precisará ser ajustada.” Enquanto isso, a ameaça de suspensão permanece, com Verstappen sendo penalizado em 11 pontos. O Grande Prêmio da Áustria, onde a Red Bull é tradicionalmente forte, oferece uma oportunidade de somar pontos, mas também o risco de novos confrontos com os comissários.

Rumores sobre a “vingança” de Ben Sulayem permanecem especulativos, mas refletem um descontentamento mais amplo dentro da comunidade da Fórmula 1. Em plataformas como a X, fãs expressam sua frustração com a abordagem da FIA, com postagens como: “Ben Sulayem está tentando quebrar o Max antes mesmo de começar!” e “As regras sempre parecem estar contra a Red Bull”. Embora essas alegações não tenham sido totalmente comprovadas, a série de sanções e mudanças nas regras fez com que Verstappen parecesse um alvo. Com um novo presidente da FIA previsto para 2026, os fãs esperam uma gestão de corrida mais justa e transparente. Por enquanto, Verstappen permanece determinado, pronto para silenciar seus críticos com suas performances na pista.

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