Em um debate recente que inflamou a comunidade da Fórmula 1, a ex-piloto da IndyCar Danica Patrick ganhou as manchetes ao desprezar o heptacampeão mundial Lewis Hamilton em favor de Max Verstappen durante a discussão sobre o empate. A possibilidade de um confronto entre os maiores nomes da F1 pilotando carros idênticos é um assunto quente para os fãs, e a postura ousada de Patrick colocou mais lenha na fogueira.

Patrick, conhecida por suas opiniões francas, afirmou que o talento bruto de Verstappen, seu estilo de pilotagem agressivo e sua consistência implacável lhe deram vantagem sobre Hamilton, mesmo em igualdade de condições. “Max é um monstro ao volante”, disse ela em seu podcast, destacando sua capacidade de extrair cada grama de desempenho de seu carro. Ela destacou a ascensão meteórica de Verstappen, incluindo sua dominante temporada de 2023, onde venceu 19 de 22 corridas, como evidência de sua superioridade. Para Patrick, a sede de vitória e a adaptabilidade de Verstappen fazem dele o piloto a ser batido, independentemente da era ou do equipamento.
Isso não significa que as qualidades de Hamilton foram completamente descartadas. Patrick elogiou sua carreira notável, destacando seu recorde de sete campeonatos e seu sucesso sem precedentes com a Mercedes. A capacidade de Hamilton de manter a calma sob pressão, sua perspicácia estratégica e seu talento para ter sucesso em momentos críticos consolidaram seu status como um dos maiores de todos os tempos da F1. No entanto, Patrick argumentou que as conquistas de Hamilton foram aprimoradas por pilotar por uma equipe dominante durante grande parte de sua carreira, principalmente durante o domínio da Mercedes na era turbo-híbrida, de 2014 a 2020. Em contraste, ela elogiou Verstappen por prosperar ao volante de um carro da Red Bull que, embora competitivo, nem sempre foi o líder indiscutível da categoria.
A ideia de igualdade de desempenho é um tópico fascinante na F1, onde o desempenho do carro muitas vezes ofusca a habilidade do piloto. Fãs e especialistas sonham em ver lendas como Hamilton, Verstappen, Michael Schumacher e Ayrton Senna competindo em carros idênticos para resolver definitivamente o debate sobre o melhor de todos os tempos. O veredito de Patrick, no entanto, depende da forma atual de Verstappen e de sua abordagem ousada. Ela destacou sua capacidade de dominar corridas partindo da pole position ou de subir no grid partindo de posições mais baixas, demonstrando uma versatilidade que ela acredita que Hamilton pode não ter nesta fase de sua carreira.
Os detratores de Patrick dizem que a experiência e a perspicácia de Hamilton nas corridas brilhariam em um circuito de potência semelhante. Aos 40 anos, Hamilton continua sendo uma força formidável, como evidenciado por seu forte retorno na temporada de 2024, incluindo uma vitória em Silverstone que silenciou seus céticos. Seus apoiadores afirmam que sua capacidade de gerenciar pneus, ler a corrida e executar ultrapassagens impecáveis lhe daria uma vantagem sobre o estilo mais agressivo e às vezes errático de Verstappen. Eles também apontam a consistência de Hamilton ao lidar com diferentes regulamentações automotivas e dinâmicas de equipe, da McLaren à Mercedes, como prova de sua adaptabilidade.
O debate não é apenas sobre o estilo de pilotagem; Ele também se concentra em aspectos intangíveis, como força mental e preparação. A ética de trabalho incansável de Verstappen e o tempo gasto no simulador são bem documentados, mas a influência de Hamilton fora da pista — seu comprometimento com a diversidade e a sustentabilidade — acrescenta uma camada de resiliência que se reflete em seu desempenho nas corridas. Mesmo assim, Patrick permanece impassível, insistindo que o “instinto assassino” de Verstappen supera tudo.
No final das contas, a recusa de Patrick em dar preferência a Hamilton em vez de Verstappen destaca a subjetividade de comparar os grandes nomes da F1. Máquinas equivalentes podem nivelar o campo de jogo, mas é o coração, o talento e a mentalidade do ciclista que fazem a diferença. Por enquanto, Verstappen tem o voto de Patrick, mas o mundo da F1 continuará a debater se o legado de Hamilton ou o domínio de Verstappen prevalecerá neste hipotético confronto de titãs.